O LIMITE DA JUVENTUDE
Há várias formas de compreendermos a manifestação da juventude para além da aparência física, como por exemplo em razão das condições históricas, o período, a cultura de cada país e cada região. Estas percepções de juventude podem variar conforme as condições sociais, gênero, étnicas e ambientes de moradia, geograficamente falando; como também aspectos fisiológicos, genéticos e psicológicos.
Porém, muitas pessoas não percebem esses fatores que modificam a percepção de juventude. Algumas pessoas pensam que o indivíduo deixa de ser jovem quando constrói uma família, ingressa no mercado de trabalho e conquista autonomia, porque adquire responsabilidade e maturidade. Ainda que fisicamente permaneça jovem, passa a ter uma vida de adulto.
Não que o Estado negue as percepções populares, mas muitas vezes estabelece políticas públicas para o público jovem, delimitada simplesmente com base na idade, desenvolvimento do corpo e pela faixa etária, considerando que estes jovens não estão ainda preparados ou estão em fase de preparação para o mercado de trabalho e consequentemente incapazes de assumir responsabilidades.
Estudos apontam que no Brasil a delimitação dos jovens é de 15 a 29 anos, dividido em subgrupos de 15 a 17 anos para jovem-adolescente, de 18 a 24 anos para jovem-jovem, e por fim, de 24 a 29 anos considerados jovens adultos.
Conforme a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e o Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE), órgãos de representação oficial da juventude, essa delimitação é devida às aceleradas mudanças no mercado de trabalho, a conquista tardia ou precoce da autonomia e pelo o aumento da expectativa de vida, fenômenos acelerados pela globalização que afeta o mundo todo.
Dessa forma, tanto a sociedade, quanto os agentes do Estado, precisam refletir se a juventude é determinada somente pela idade, desenvolvimento físico e mental, ou, se deve levar em conta a vida social, econômica, cultural e de autonomia dos indivíduos.
Por Jefferson Felipe Maciel
Fonte:
SOUZA, Candida; PAIVA, Ilana Lemos de. Faces da juventude brasileira: entre o ideal e o real. In: Estudos de psicologia. Campinas, 2012.
Porém, muitas pessoas não percebem esses fatores que modificam a percepção de juventude. Algumas pessoas pensam que o indivíduo deixa de ser jovem quando constrói uma família, ingressa no mercado de trabalho e conquista autonomia, porque adquire responsabilidade e maturidade. Ainda que fisicamente permaneça jovem, passa a ter uma vida de adulto.
Não que o Estado negue as percepções populares, mas muitas vezes estabelece políticas públicas para o público jovem, delimitada simplesmente com base na idade, desenvolvimento do corpo e pela faixa etária, considerando que estes jovens não estão ainda preparados ou estão em fase de preparação para o mercado de trabalho e consequentemente incapazes de assumir responsabilidades.
Estudos apontam que no Brasil a delimitação dos jovens é de 15 a 29 anos, dividido em subgrupos de 15 a 17 anos para jovem-adolescente, de 18 a 24 anos para jovem-jovem, e por fim, de 24 a 29 anos considerados jovens adultos.
Conforme a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e o Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE), órgãos de representação oficial da juventude, essa delimitação é devida às aceleradas mudanças no mercado de trabalho, a conquista tardia ou precoce da autonomia e pelo o aumento da expectativa de vida, fenômenos acelerados pela globalização que afeta o mundo todo.
Dessa forma, tanto a sociedade, quanto os agentes do Estado, precisam refletir se a juventude é determinada somente pela idade, desenvolvimento físico e mental, ou, se deve levar em conta a vida social, econômica, cultural e de autonomia dos indivíduos.
Por Jefferson Felipe Maciel
Fonte:
SOUZA, Candida; PAIVA, Ilana Lemos de. Faces da juventude brasileira: entre o ideal e o real. In: Estudos de psicologia. Campinas, 2012.
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