O processo de institucionalização das ciências ao longo dos anos ocorreu sob o regimento da sociedade patriarcal minando o direito das mulheres, e inviabilizando suas trajetórias e carreiras científicas ao longo dos séculos. A análise dessa temática tem como objetivo o protagonismo feminino, conduzindo um resgate histórico sobre a importância do papel feminino no meio acadêmico através da propagação de trabalhos e bibliografias de mulheres cientistas.

Rosa Luxemburgo foi uma filósofa, economista marxista e militante feminista nascida em Zamość, na Polonia em 5 de março. Falava fluentemente russo, alemão, francês e polonês, concluindo seu doutorado em 1898 com a tese intitulada ‘’O desenvolvimento industrial da Polônia’’ em uma época em que raramente as mulheres tinham acesso às universidades.

Distanciando-se do destino dos elementos femininos da época, Rosa inverteu os papéis sociais de gêneros tradicionalistas, não tornou-se uma mulher do lar, cresceu engajada em lutas sociais e ainda no ginásio entrou para O Partido do Proletariado onde iniciou sua ligação com o marxismo. Reconhecida como a herdeira de Marx, foi a primeira teórica marxista a observar o capitalismo como sistema global em sua obra ‘’A acumulação do capital ’’ de 1913.

 Ao logo de sua jornada enfrentou  a subalternização de trabalhos femininos, todavia, dedicou-se ativamente enquanto parte do processo para emancipação feminina em uma época de protagonismo masculino nos processos de liderança, contribuindo para se pensar e sentir a sociedade a partir de obras que permanecem atuais:‘’Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.’’ (Rosa Luxemburgo)  

Por: Larissa Abreu

Fonte :https://cafecomsociologia.com/rosa-luxemburgo/

https://www.blogs.unicamp.br/mulheresnafilosofia/rosa-luxemburgo/