A garantia de sobrevivência das espécies em nosso planeta depende de um ambiente saudável, e essa condição é efetivada através das relações externas nas quais todas as espécies possam conviver em harmonia, em consonância ampla voltada para preservação consciente do espaço global que vivemos.

Para tanto, faz-se necessário conhecer os fatores que provocam agressões à natureza, sob a ação do homem, e um desses fatores é a geração de resíduos sólidos urbanos, sendo esse, um dos fatores que vem provocando uma alteração das políticas públicas em escala planetária.

A integração do ambiente deve passar por processos de ordem física e também de ordem sócio educacional, pautados pela racionalidade econômica dominante, haja vista que os fatores que vem causando uma comprometedora exploração da natureza, a degradação socioambiental, e a perda tanto de diversidade biológica, como cultural, de forma universalista, é possível compreender que um sistema que produz cada vez mais e que gera novas necessidades para a sociedade, acaba contribuindo com o desequilíbrio ambiental de forma insensata e inconsequente.

A reciclagem de resíduos é muito importante para minimizar esses danos, porém, de certo modo vem sendo realizada de forma amadora na maioria das vezes até mesmo informal por catadores de lixo nas ruas.  Mesmo com o surgimento de cooperativas, associações e microempresas que recebem parte dos resíduos secos, tais empreendimentos não representam uma alternativa socioeconômica de grandes proporções, estando assim, aquém das reais necessidades do mercado. Quanto aos catadores de materiais recicláveis, faz-se necessário o reconhecimento voltado as politicas públicas de legalização dessa profissão e também o conhecimento da importância social, econômica e ambiental que a mesma representa.

 

Por: Patrícia de Brito P. de Santana

Fonte: CONCEIÇÃO, M. .; SILVA , O. . A Reciclagem dos Resíduos Sólidos Urbanos e o uso das Cooperativas de Reciclagem – Uma alternativa aos problemas do Meio Ambiente. ENCICLOPEDIA BIOSFERA[S. l.], v. 5, n. 08, 2009. Disponível em: https://conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/4848. Acesso em: 21 out. 2023.