Pensar as relações sociais entre os indivíduos ao longo da história e o papel da mulher na sociedade, nos faz refletir como as relações de classe e gênero estabilizam-se enquanto relações desiguais, seja no meio social ou econômico. Historicamente, os papéis de liderança foram estabelecidos pelo homem, assim, elemento feminino dedicava-se ao casamento, filhos de lar.
Estando cientes que seja na vida social ou meio acadêmico, o elemento masculino sempre ocupou a posição de poder e a sociedade naturalmente secundariza o papel feminino nesses âmbitos, os grupos ativistas que defendiam os direitos civis das mulheres surgiram ao longo da história. Defendiam a necessidade das mulheres saírem do papel secundário na sociedade.
Nesse sentido, protagonismo feminino é a ideia de que as mulheres ocupem posições de poder e assumam o protagonismo da sua própria história, recebam salários iguais e oportunidades iguais, traçando assim, caminhos de liderança e ampliando seus espaços de decisão e poder na sociedade. Diversas mulheres ao longo da história desafiaram a instrumentalização das relações patriarcais, abrindo caminhos e dando voz a inúmeras outras vozes femininas, marcaram a história mas foram esquecidas pela estrutura social que ainda permanece majoritariamente masculina.
É imprescindível falar sobre a visibilidade feminina e a necessidade de uma sociedade mais justa e igualitária, que consiga compreender as perspectivas de igualdade de gênero e promover ações de conscientização e empoderamento feminino, consolidando um mundo onde sejamos socialmente iguais.
Por: Larissa Abreu
Fonte:
https://esbrasil.com.br/protagonismo-feminino/ https://periodicos.unb.br/index.php/revistadoceam/article/view/41111/32731
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